segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A moda das Web Strippers




Quem diria que a tecnologia seria grande aliada na hora do sexo? Sim, um mercado crescente de buscadores por sexo virtual cresce no país. E não é só por aqui. Dados apontam até a queda da venda de preservativos no Japão por conta.

mulheres se colocam à disposição na internet para exibir seus corpos com danças sensuais e realizar as fantasias de quem compra os seus serviços, transformando a profissão de stripper virtual em um negócio que, segundo elas, é bastante rentável.

Em geral, os shows das meninas duram de 10 a 30 minutos, dependendo do pacote comprado. A variedade de opções e valores também é determinada pelas moças ou pelo site que as agencia. Todos trazem regras claras.

Uma das vantagens que leva muitas garotas a ingressar no mundo do strip virtual é que todas podem trabalhar no conforto de suas casas (a maioria delas faz isso direto do próprio quarto, mesmo algumas agenciadas).

Ex-vendedora de artesanato, ‘Bruna Sexy’ mergulhou de cabeça no mundo das strippers virtuais após se ver endividada e sem um tostão para custear o tratamento do pai. “Depois de cuidar do meu pai, vi que precisava ganhar dinheiro. Sempre gostei de sites de relacionamentos, de sexo e de me exibir na web, me insinuando, brincando. Então pensei por que não começar a cobrar por algo que eu gostava de fazer de graça?”, escreveu. "Quando comecei a cobrar, descobri que os homens adoram meu bumbum. É a primeira coisa que pedem para ver."

Quem quiser ver mais da loira, de 1,60 metro e 50 kg, mantidos a custo de muita malhação, pode acessar o site e o blog que ela criou para administrar seu serviço, agendar e divulgar seus shows em sites de sexo ou pelo Orkut. Morando em Moema, um dos bairros nobres da capital paulista, ‘Bruna Sexy’ informa que tem uma vida confortável agora.

Indagada até quando pretende continuar a trabalhar como stripper virtual, ela respondeu: “Até ficar velhinhaaaa. Tem clientes para todas as idades".

Como ‘Bruna Sexy’, ela relata que alcança uma renda mensal de até R$ 5 mil, sem sair de casa ou manter relações sexuais, apenas com a comercialização dos vídeos e artigos com sua marca. “Também vendo as calcinhas que uso nas apresentações. Elas vão com o meu cheirinho”, contou ela, que trabalha das 8h às 17h, de segunda a sexta.



Geralmente, quem paga pelos serviços das strippers virtuais são homens casados, na faixa dos 30 anos, que têm fetiche pelas fantasias (colegial e chapeuzinho vermelho são as mais pedidas) e brinquedos (vibradores, chicotes etc) que elas usam para diverti-los na web. Eles também não resistem à tentação de se mostrar nas câmeras para essas donas de casa. O que para as profissionais é uma garantia de conferir se a outra pessoa é mesmo adulta e não um garoto babão.

Já para Ludmilla, outra stripper virtual, o bom humor é imprescindível para enfrentar a rotina de apresentações diárias. A loira de 23 anos, mora com o namorado há três e diz que adora estar sempre bem arrumada e cheirosa.

A seriedade também beira esse tipo de negócio. As strippers comentam que muitos clientes oferecem dinheiro ao se empolgar com o show pedindo um encontro pessoal, que não é o objetivo. “Acontece quase todos os dias.

Cada uma monta a sua rotina de acordo com a demanda e disposição. Ana, por exemplo, faz de dez a 15 shows diários. "Em média, troco de roupa dez vezes ao dia. Visto fantasias, lingeries, botas e roupas sensuais que agradem os meus clientes.


Fonte: G1 e Uol