terça-feira, 3 de novembro de 2015

Filmes de Terror atraem maldições? Mortes e fatos estranhos nos filmes do gênero.

Os filmes de terror nos fazem sentir medo, levar sustos e ter a sensação de horror que os personagens vivem nas telas do cinema.
Mas muitos desses filmes tem acontecimentos e mortes estranhas na vida real, nos bastidores.
Vamos acompanhar algumas dessas mortes e acontecimentos macabros e no mínimo estranhos ocorridos durante as gravações, ou lógo após elas.


Um dos casos mais famosos e emblemáticos sobre o tema é o do filme Poltergeist.
A morte da pequena Heather O'Rourke.
A atriz mirim conquistou o mundo com o personagem da garotinha fofinha Carol Anne, que tinha o dom de se comunicar com fantasmas. Só que ela não teve muito tempo para aproveitar a fama. Ela morreu aos 12 anos, logo após ter filmado Poltergeist III. Heather acordou certo dia vomitando e sem conseguir comer nada. Sua mãe então percebeu que ela estava com os pés inchados e os dedos roxos. A atriz teve uma parada cardíaca no hospital e não resistiu. Descobriu-se que ela tinha uma estranha obstrução intestinal, que causou sua morte. Heather que participou de toda trilogia.


A morte de Heather chocou a mídia na época, já que a menina estava em ascensão na carreira e era considerada uma promessa. Logo que a menina morreu, os boatos da maldição nos sets de filmagens dos três filmes da série ganharam ainda mais força, já que outros acontecimentos estranhos e outra morte já tinham ocorrido.
Crime brutal
A atriz Dominique Dunne, que interpretava a filha mais velha da família do filme, foi a primeira pessoa do elenco que morreu. Aos 22 anos, pouco depois que o filme chegou aos cinemas, Dominique foi estrangulada pelo namorado, ficou em coma por alguns dias, mas não resistiu. De acordo com registros da época, o namorado da atriz era ciumento e ficou ainda mais descontrolado com o sucesso repentino dela por conta do filme de terror. Outra curiosidade macabra é que, para encobrir os gritos de Dominique, o rapaz colocou a trilha sonora de Poltergeist para tocar bem alto. Nas continuações, ela foi substituída pela atriz Meg Tilly.


Mais mortes
Além das mortes das atrizes, o ator Julian Beck, que interpretava o reverendo Henry, morreu de câncer durante as filmagens de Poltergeist II. O diretor do filme, Brian Gibson, morreu de sarcoma de Ewing, um tipo de câncer que atinge crianças e adolescentes, sendo bastante raro nos adultos com mais de 25 anos. Gibson tinha 54 quando morreu da doença. O ator Will Sampson, que interpretou um índio nativo que ajudava a família no segundo filme, morreu um ano após as gravações por complicações em um transplante de coração


Equipe em perigo
Além das mortes, a equipe técnica do filme passou por várias situações estranhas, como objetos caindo, coisas surgindo em lugares nos quais não estavam antes e barulhos que ninguém sabia de onde vinham. A atriz JoBeth Williams, que viveu a mãe da família do filme, relatou uma coisa bem estranha. Um dia ela chegou em casa e todos os quadros de sua decoração estavam tortos. Ela os arrumou e, no dia seguinte, foi trabalhar normalmente. Quando voltou, os quadros estavam novamente fora do lugar e isso se repetiu diversas vezes. A atriz contou que não tinha como outra pessoa fazer aquilo.

Sufocado de verdade
Em uma das cenas mais assustadoras do filme original, o filho do meio da família é estrangulado por um boneco de palhaço. Foi revelado depois que o filme foi lançado que, durante a cena, um acidente aconteceu e Oliver estava sufocando de verdade. A equipe quase não percebeu que aquilo era real, já que a cena era, justamente, de um sufocamento. Por pouco Oliver não morreu.

A casa amaldiçoada
Na trama de Poltergeist, a família Freeling se muda para uma nova casa, que parece ser amaldiçoada. Estranhamente, a casa na qual o filme foi gravado quase foi totalmente destruída por um terremoto anos depois das filmagens.
Como se não bastasse tudo isso, descobriu-se que a casa-cenário do filme era, como a casa da ficção, construída sobre um velho cemitério de índios.

Outros filmes do gênero também tiveram fatos e mortes estranhas.

A Profecia.


Várias histórias estranhas aconteceram durante a gravação do filme A Profecia, como o fato de os cachorros adestrados terem se virado contra seus treinadores. Mas a pior, sem dúvida, ocorreu com o técnico de efeitos especiais que criou uma das cenas pesadas do filme: uma decapitação em câmara lenta. Durante uma viagem ele e sua namorada sofreram um acidente. O técnico sobreviveu, mas a sua namorada morreu de maneira semelhante à cena do filme e com um toque macabro: ao lado de uma placa que indicava: "Próxima cidade: 66,6 Km - Ommen" (detalhe: o título original do filme é The Omen).
Além disso, o filho do ator Gregory Peck , que fez o pai do anti cristo no filme, cometeu suicídio logo após o pai aceitar o papel.
Durante as gravações, os cães que aparecem na história atacaram os seus próprios treinadores e o diretor Richard Donner quase foi assassinado. Richard estava hospedado em um hotel que sofreu um atentado do Exército Republicano Irlandês, sendo bombardeado de forma inesperada. O acontecimento contribui para reforçar a série de “maldições” que perseguem essas histórias.

O Bêbe de Rosemary.


O Bebê de Rosemary é outro clássico do terror conhecido por sua relação com “estranhas coincidências”. Além do diretor Roman Polanski ter recebido ameaças de morte por se envolver com a produção de 68, sua mulher, grávida de oito meses, foi assassinada por um psicopata. No mesmo ano, Krysztof Komeda, compositor da trilha sonora do filme, morreu com um coágulo no cérebro, como um personagem da trama que era amigo de Rosemary; e o produtor William Castle foi internado subtamente. Coincidentemente ou não, a morte da mulher de Polanski, junto com mais quatro pessoas, ficou conhecida como o caso “Helter Skelter”, letra de uma música dos Beatles. Onze anos depois, John Lennon foi assassinado no mesmo prédio em que o filme foi gravado.

Detalhe: Polanski, o diretor contratou um grupo satanista de verdade para a cena em que Mia Farrow é estuprada pelo demônio.

Tate: Assassinada pela "Família Mason"

Pisicose.



Em uma coincidência mórbida, Myra Jones, a dublê de corpo de Janet Leigh, que fez cerca de metade da cena do chuveiro, foi assassinada por esfaqueamento 28 anos depois de filmar Psicose. Foi usado o som de um fruto (melão) sendo esfaqueado para dar mais realidade à cena do chuveiro

O Exorcista.


Vai atrair mau agouro assim lá no inferno! A saga de quatro filmes de terror iniciada em 1973 com o clássico O Exorcista coleciona uma impressionante lista de tragédias e acidentes inexplicados.

O filme não só assustava por ser baseado em uma história real, como também divulgava em jornais e revistas que nove pessoas envolvidas no filme morreram de forma "estranha". Outros fatos que atingiram os sets foram: um misterioso incêndio, barulhos sinistros enquanto as cenas da menina possuída eram filmadas e o assassinato de um dos seguranças do elenco enquanto trabalhava. Além disso, o diretor do filme costumava levar uma arma e atirar durante as gravações para assustar de verdade os atores. No filme de estréia da saga, o ator Jack MacGowran é o primeiro a morrer na história, despencando de uma tenebrosa escadaria. Uma semana após terminar de gravar MacGowran morreu mesmo. Dizem que vítima de pneumonia.

Jack, O primeiro a morrer no filme e na vida real.

Azar contagiante
Muitas "tragédias" ocorreram com o "amigo do amigo do amigo". O ator Max von Sydow, o padre Merrin, mal começou a gravar quando soube que seu irmão havia morrrido. A esposa grávida de um assistente de câmera perdeu o bebê. E por aí vai...
Equipe dos diabos
A equipe técnica sofreu horrores durante a produção. O homem que refrigerava o quarto onde aconteceu as cenas de possessão morreu de maneira inexplicável. Um vigia noturno que cuidava dos cenários foi morto a tiros durante uma madrugada. Um carpinteiro cortou o polegar fora. Outro serrou o dedão do pé. Imprudência no trabalho? Não, culpa do diabo!
Puxada infernal
A atriz Ellen Burstyn, que fazia a mãe da garotinha endiabrada, sofreu uma grave lesão na cena em que é atirada para longe pela filha. A culpa é tanto do demônio quanto do diretor Willian Friedkin, que instruiu o técnico responsável por puxá-la com a corda e "dar tudo de si".
Dublagem maldita
A atriz Mercedes McCambrige ingeriu ovos crus, fumou igual uma chaminé e fez o diabo pra ficar com a voz rouca e demoníaca da menina possuída. Mas os produtores "esqueceram" de colocar o nome dela nos letreiros do filme. A atriz processou o estúdio - só para saberem que não se brinca com o demo!
Vingança musical
O argentino Lalo Schifrin compôs uma trilha sinistra para O Exorcista, mas o diretor Friedkin achou o trabalho muito... chinfrim. Preferiu então usar o tema de piano já pronto ("Tubular Bells"). Schifrin vendeu a trilha rejeitada para o filme A Casa do horror (1979). Resultado: recebeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro, coisa rara para um filme de terror!
O Exorcista II: O Herege (1977)
Antes nunca do que tarde
John Boorman foi a primeira escolha para dirigir O Exorcista, mas recusou a oferta. Anos depois, assumiu as rédias de O Exorcista II - o Herege. Durante as filmagens, contraiu uma infecção respiratória e passou mais de um mês de cama. Quando tentou pular fora da roubada, foi ameaçado de processo judicial pelo estúdio e concluiu o filme contrariado.
Papel de peso
A menininha meiga do primeiro filme virou uma mocinha rechonchuda em O Exorcista II. Se alguém desconfiava que a jovem atriz Linda Blair era talentosa, ela fez questão de pulverizar essas suspeitas. O filme marca o início de sua decadência rumo ao ostracismo e a um corpo em forma... de pêra!
Xô, imitações
Se você acha O Exorcista II ruim (e ninguém aqui afirma o contrário!), precisa ver as imitações bisonhas que surgiram em toda parte do mundo. Aliás, precisa não. É melhor evitar. Coisas como Abby (a versão "black power" de O Exorcista), Seytan (a imitação cena a cena feita na Turquia) e Jadu Tona (produção hindu com muito canto e dança). Devem irritar até o próprio capeta!
O Exorcista III (1990)
Sem pé nem cabeça
O Exorcista III não é uma sequência dos anteriores. Ou melhor, não era para ser. O filme se baseia no livro O Espírito do Mal, de William Peter Blatty, autor do primeiro O Exorcista, que aqui também brinca de diretor. Foi ideia dos produtores trocar o título e inserir referências ao clássico de 1973. O enredo se inspirou num serial killer verdadeiro, confundindo ainda mais as coisas.
O Exorcista: O Início (2004)
Convite macabro
John Frankenheimer (Operação França II, Ronin) era um direitor respeitado em Hollywood. Isso até esnobar o convite para dirigir Exorcista: o Início. Respondeu um sonoro "não" aos executivos do estúdio e acabou fulminado por um derrame apenas um mês depois.
Fim de carreira
A carreia de Paul Schrader ia mal quando ele teve a boa chance de dirigir Exorcista: o Início. Mas sua abordagem mais psicológica não fez a cabeça dos produtores. Ele foi demitido e deu lugar a Renny Harlin, que, precavido, já disse acreditar na maldição da saga.
Marcha fúnebre
Michael Kamen (Máquina Mortífera, X-Men) foi o primeiro compositor cogitado para cuidar da trilha sonora do novo filme, antes de Christopher Yung assumir o posto. Kamen sofreu um ataque cardíaco fulminante em 2003. O músico, porém, já flertava com o perigo: em 1999, gravou com a banda Metallica, aquela que estourou nas paradas de sucesso após vender a alma ao diabo.


Fonte: R7, Mundo Estranho, Agência Caos e Youtube.